terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Fotos da Calourada Unificada 2009


A Calourada Unificada do DCE da USP aconteceu na quarta-feira, dia 18, no campus Butantã, em São Paulo.


O dia começou com um café da manhã que integrou os calouros que iam chegando de todas as partes da cidade.


Às 9h, o Diretório Central de Estudantes, o Sindicato dos Funcionários e a Associação de Docentes apresentaram-se aos calouros e tiraram suas dúvidas sobre o funcionamento destas entidades.


Os estudantes perguntaram mesmo!


Às 10h, em frente à Reitoria, começou o debate "A Crise da Universidade". Na foto, Gabriela Hipólito fala pelo DCE.


Tivemos presenças internacionais como um operário argentino cuja fábrica foi ocupada pelos trabalhadores (à esq.).


Apesar do calor, calouros e funcionários ouviram com atenção o debate.


Terminadas as falas, hora do churrasco!


Quem esteve por lá pôde comer ao belo som de saxofone.


Tudo isso em frente à Reitoria. Sua ocupação pelos estudantes, em 2007, foi lembrada por muitas falas durante o dia.


Muitos vieram de longe pra participar das atividades da tarde em diante.


Baterias recarregadas, começa a Aula Pública.


Na foto, Jonas, da Física, registra sua indignação para com as políticas do governo Serra, que julga privatizantes.


Confortáveis, na grama, os calouros ouvem, discutem e tomam nota das falas.


Às 16h, começam os Grupos de Discussão. São mais de 6 temas, debatidos em todos os cantos da Universidade.


Esse é o GD de Movimento Estudantil, que discutiu perspectivas para esse ano.


Tiveram voz todas as posições políticas.


Os estudantes debateram desde questões específicas da USP até alternativas para o movimento estudantil nacional.


Teve também GD de Opressões, onde se discutiu opressão às mulheres, negros, gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros...


... GD de criminalização de movimentos sociais (na foto, Brandão, membro do sindicato dos trabalhadores da USP que foi demitido por ser ativista).


... até o Aziz Ab'Sáber, renomado professor e geógrafo, passou pela nossa calourada no GD de Meio Ambiente... 21 Deu gente até pra registrar esse momento.


Deu gente até pra registrar esse momento.


No período da noite, a principal atividade: o debate "A Universidade em Tempos de Crise".


O DCE esteve na mesa (Gabriel Casoni, Ciências Sociais), mostrando que política e universidade têm tudo a ver.


O professor e historiador Valério Arcary mostrou que o capitalismo não tem mais nada a oferecer aos estudantes e trabalhadores e falou sobre a importância dos estudantes se envolverem no movimento estudantil.


Vivaldo, metalúrgico da General Motors, contou como a crise está afetando os operários e mandou seu recado: "Os trabalhadores não podem pagar pela crise".


Depois de tanto debate, aula, discussão: uma festa pra terminar o dia com muito samba no pé.


Sombrinha, do Fundo de Quintal, Partideiros do Cacique, Farufyno, Bateria do Quilombo, DJ Henrique, DJ Marquinhos e Banda do Canil são apenas alguns dos grandes talentos que viraram a noite com a galera.


Fazia tempo que a Praça do Relógio não comportava tanta gente animada!


Depois dessa Calourada histórica, temos a pretenção de dizer que Nada Será Como Antes!

4 comentários:

  1. Não discordo das reivindicações de funcionários e dos meus colegas da Universidade de São Paulo, pois todas são mais que pertinentes.No entanto, me pergunto: até que ponto a voz de pessoas como o "companheiro" Brandão representa a vontade e as expectativas dos universitários e mesmo da maioria dos funcionários?
    Brandão é um sindicalista profissional que jamais "larga o osso" (a não ser para fazer a política do café com leite à uspiana)e não hesita em agir de modo pouco democrático para alcançar suas aspirações.Uma de duas técnicas manjadas é a de efetuar reuniões por horas a fio, a fim de manter as pessoas cansadas e com fome e, por meio de um discurso redundante e enfadonho, fazer com que os participantes desistam de freqüentar de seus comícios, momento em que seus "chegados" e pessoas que, por terem menor escolaridade ou pouco convívio com essa figura, são tudo o que resta como público, quando o oportunista Brandão e sua turma propõe suas votações.
    Vejam bem: não estou negando o quanto é nefasta a gestão de José Serra e o papel desempenhando por nossa reitoria, que nos foi empurrada guela a baixo, num processo no qual nós estudantes não temos chance de participar e intervir.Fazendo esse comentário quero deixar claro o que penso sobre duas coisas: uma era o Brandão, sobre o qual já falei; outra é a paralisação e a invasão da reitoria que, por incrível que pareça, no fringir dos ovos, acabaram dando munição para aqueles que nos criticam e desejam ver a "unipização" (neologismo medonho) da USP.Tais recursos, quando empregados já em primeira instância, tornam-se manjados (ainda chegará o dia em que a greve será incorporada ao calendário acadêmico) e perdem seus efeitos; não chocam mais.Me espanta ver meus colegas, que são em sua maioria pessoas inteligentíssimas, sendo manipulados pelos brandões da vida, não tendo outro modo de protestar e de conscientizar a sociedade sobre a importância de uma úniversidade gratuita, independente e de qualidade.Sempre o mesmo blá blá blá: GREVE E INVASÃO.Até que um belo dia, nossa reitoria e nosso querido governador (com ironia, é claro) consigam convencer o povão de que trabalhadores da iniciativa privada não costumam fazer quase dois meses de greve ao ano ou que cursos a distância (EAD) - LIXO - não estão sujeitos a contratempos como intervenções, por exemplo.
    Não me espanta nada saber que pessoas com o próprio José Serra ( toc toc toc) e o senhor José Dirceu (toc toc toc 2x)tenham sido um dia lideraças estudantis.A mentalidade dele, José Serra, e o de muitos colegas por aí em nada divergem: incendiários quando novos; bombeiros depois de velhos.
    O tempo provará que tenho razão.Infelizmente, até lá nossa querida USP é que leva a pior.

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  2. Acho que a pretensão dos companheiros da atual gestão do DCE da USP em dizer que nada será como antes está muito bem locada, pelas fotos parece que será bem pior.

    Me pareceram muito esvaziadas as atividades. Numa universidade onde se contam os calouros aos milhares não me parece haver mais do que dezenas em quaisquer das discussões. O que não pareceu o caso da festa, que talvez nos diga a que veio a atual gestão do DCE da USP.

    Também é curioso que no blog do DCE que representa os estudantes da USP só mereçam destaque as falas dos militantes do PSTU, da universidade ou de fora.

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  3. Eu gostei, e até apareço na foto, mas nas perguntas, tem que tirar o caraca e colocar um `õrra meu, tava duca!`

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